terça-feira, 21 de agosto de 2012


Histórias da terra média:

A floresta velha



Era uma noite de lua cheia, eu e meus quatro amigos nos reunimos perto da lareira, onde cada um segurava uma xícara quente de chá. A grande janela da sala de estar estava aberta e deixava entrar a brisa da noite fria. Todas as luzes da casa estavam apagadas e nossos pais dormiam.

 - E então?! Quem vai começar?- Lobélio perguntou.

- Mês passado, eu acabei nem terminando de contar a minha, por isso eu acho, que é direito meu contar a primeira história da noite - disse Griffo.

- Está bem... Comece logo a contar, antes que nossos pais acordem como aconteceu na última vez - falou Isegrinn.

- Bom esta história não fora vivenciada por mim, mas fora contada por um viajante que permaneceu um bom tempo aqui na hospedagem. É sobre uma floresta sinistra que se localiza à milhas daqui, mais precisamente depois do rio Brandywine, que faz fronteira com a terra dos Buques...

... Certa vez, um viajante conhecido como Varahir, que viajava pela estrada principal do condado, afirmou que descansou uma noite na hospedaria “Cachecol Dourado”, localizada na terra dos Buques, e que mesmo assim nunca ouvira nada á respeito da floresta.

- Ouvi dizer que lá há uma grande muralha, cuja impede que os perigos da floresta perturbem os moradores - falou Fredegar.

- É isso mesmo. Varahir estranhou de certo modo a muralha, entretanto, na manhã seguinte em que partiu, resolveu cortar caminho pela floresta e essa fora sua pior escolha - Griffo passou a sussurrar - Ele viveu terríveis momentos ali. As árvores pareciam se mover dificultando a sua passagem e fazendo-o perder o senso de direção. Esse fato havia ocorrido de manhã, e nesse ponto, Varahir já estava apavorado. Ele me disse que algumas vezes, os galhos quebravam e vinham em sua direção, e muito amedrontado, obviamente ele se desviava.

- Esse tal de Varahir, devia estar com muito medo ou bêbado. Essas histórias não passam de frutos vagos de momentos fatídicos. São lendas e não realidade, como você nos faz acreditar - falou Brandobras.

- Isso é você que diz- disse Lobélio, com a feição séria, e que acreditava na história do viajante - Nesse momento, a janela rangeu e fez um barulho muito similar ao de um choro de algum animal, assustando a todos que estavam ali.

- Foi só o vento na janela! - falou Brandobras.

- Continuando com a minha História... O viajante ficou tão apavorado que quis retornar para a pousada, contudo, sua tentativa fora totalmente em vão, já que a escuridão da noite o impedia de ver tudo com muita clareza, e, aliás, ele não havia atingido nem a borda da floresta. Varahir, disse-me que a noite naquela floresta, é como um pesadelo, no qual é impossível de acordar – Griffo deu um gole no chá de hortelã e continuou - É exatamente à noite, que as trevas da floresta se manifestam. “As árvores rangeram, e as raízes seguraram meus pés quando eu passei”, disse ele pra mim, olhando bem no fundo dos meus olhos. Além disso, Varahir me contou que fora puxado para uma fissura de um grande salgueiro esbranquiçado, mas que consegui cortar a raiz que o puxava a tempo. Ele não me contou todos os horrores pelo qual passou e nem eu posso imaginar o que ele passara durante sua estada à noite naquela floresta. Felizmente, ele conseguira escapar dos perigos e assim que a luz do dia nasceu, fugira daquele lugar.

- Eu já havia escutado algumas histórias sobre esse lugar - falou Fredegar - Meu avô, certa vez, me disse que esta floresta é tão velha quanto o mundo e que nela vive árvores que se movem, e que têm imensa raiva dos seres que andam livres por ali, pois os invejam.

- Isso é uma grande bobagem- falou Brandobras, enquanto um vento muito forte entrou pela janela, sacudindo as cortinas. Os papéis que se encontravam em cima da lareira voaram, e um silvo fora ouvido do lado de fora da casa. Todos se levantaram com medo e Lobélio, foi fechar a janela. Isegrinn foi ajeitar as cortinas e Griffo aproveitou para recolher os papéis que haviam voado. Quando Lobélio deu às costas, a janela voltou a se abrir e desta vez fora difícil conter a fúria do vento. Uma sombra negra e esvoaçante veio em direção a Brandobras e o empurrou contra a parede. Uma xícara de chá caiu no chão, apesar disso, a única coisa que Griffo, Lobélio, Fredegar e Isegrinn viram, foi Brandobras ser jogado por algo invisível, violentamente para trás. Então, todos eles correram para os quartos, trancaram as portas e as janelas e foram deitar-se em suas camas, fechando os olhos e não os abrindo até que o brilho do dia clareasse novamente o lugar.































Escrito por Higor Fernando Rodrigues

E editado por Carolina Rodrigues

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Olá fãs de tolkien,

Me desculpem a demora para prosseguir com as postagens e curiosidades sobre a mitologia tolkieana. Fiquei um tempo offline mas agora estou retomando com mutas novidades em meu blog. Estou escrevendo uma narrativa baseada ns escritos de tolkien intitulada O livro de Mazarbul que conta a historia de Balin e quando ele saiu da montanha solitaria rumo as minas de moria. em breve quando finalizar o livro e nosso ilustrador, Waldiney Ferrera, terminar as gravuras; irei disponibilisar o livro gratuitamente aqui no blog.

Até mais.

Angárato Ciryatan (Higor Fernando)